terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Em Roma, como os romanos! Ou, Sobre o EQUILÍBRIO.



      Passei toda minha graduação completamente dedicada aos estudos e à pesquisa (iniciação científica... três, por falta de uma!), não fui a festas, não paquerei, não bebi... Não curti. Perda de tempo, futilidade, pensava eu. Precisei ficar mais velha para entender que não era perda de tempo. Hoje sei que aproveitar a vida e curtir os bons momentos é quase ou tão importante quanto a seriedade e comprometimento com que sempre encarei meus estudos. É o tal do equilíbrio... Tão necessário para a felicidade e a satisfação pessoal e (acredite) profissional.
      Em 2006, no segundo ano da graduação e no auge dos meus 20 anos de idade, fui ao meu primeiro Interunesp. Passei o evento inteiro sóbria (não bebia socialmente, na época), fui às festas sem vontade, não socializei, não me diverti... Encarei tudo como uma verdadeira “velha”. Achei tudo uma chatice. Ano passado, já com 26 e cursando pós graduação, voltei ao Interunesp com dois objetivos bem definidos: o primeiro era acompanhar os jogos da equipe de futsal com a qual realizo minha pesquisa do mestrado, encerrando ali as coletas de dados. O segundo não era acadêmico, mas era igualmente importante... Curtir o evento! Beber, rir, socializar, brincar, paquerar, beijar na boca, assistir aos jogos, torcer pelo meu campus, enfim, agir como uma “típica” unespiana e experimentar a sensação! Quase como uma pesquisa antropológica, quando você faz a imersão no contexto investigado, sabe?! Rsrs! O resultado? Eu amei!!! Foram dias deliciosos! Vi ali, na minha experiência, o real significado do ditado “em Roma, como os romanos!”.  Ir ao Interunesp e não beber, não torcer, não ficar quase sem dormir, não zoar e etc. não é ir ao Interunesp, é ir a uma festa qualquer! Só é capaz de entendê-lo quem o vive integral e intensamente! No Interunesp, como os unespianos! 
      


      

      Agora veio o Carnailha, carnaval Unespiano em Ilha Solteira, e o raciocínio foi o mesmo! .. Ah, são tantas histórias pra contar! É claro que há inúmeras formas de ser unespiana(o) (ou, no geral, de ser universitário(a)), mas a verdade é que descobri que, pra mim, a melhor forma é aquela que mistura a seriedade e a diversão! Quero ser bem sucedida profissionalmente, e me esforço muito pra isso, levo a sério! Mas também quero ser feliz, rir até a barriga doer, beber até cair se me der na telha, fazer amizades pra sempre ou por um carnaval apenas... Ah vida, que seja bela, que seja leve, que (eu) me faça feliz!

      E tem gente que não vai gostar, mas eu vou terminar esse post de forma bem bairrista. A intenção não é excluir ou inferiorizar ninguém, apenas declarar meu amor imenso por essa instituição que é parte de mim há mais de sete anos:

"Explicar a emoção de ser UNESPIANO, a um UNESPIANO, é totalmente desnecessário. E a quem não é UNESPIANO, é simplesmente impossível!"

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